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O que afeta o mercado imobiliário para os próximos 10 anos?

O mercado imobiliário é um dos setores mais importantes da economia brasileira, pois envolve a construção, a compra, a venda e o aluguel de imóveis residenciais e comerciais. Além disso, o mercado imobiliário tem um impacto direto na qualidade de vida das pessoas, pois influencia na moradia, no trabalho, no lazer e no patrimônio.

Mas o que afeta o mercado imobiliário? Quais são os fatores econômicos, sociais, políticos e ambientais que podem influenciar o desempenho desse setor nos próximos 10 anos? Neste artigo, vamos apresentar alguns desses fatores e como eles podem afetar o mercado imobiliário no futuro.

Fatores econômicos

Os fatores econômicos são aqueles que estão relacionados à produção, à distribuição e ao consumo de bens e serviços na sociedade. Eles envolvem aspectos como inflação, juros, câmbio, renda, emprego, crédito, investimento, entre outros. Vejamos alguns dos principais fatores econômicos que afetam o mercado imobiliário:

  • Inflação: A inflação é o aumento generalizado dos preços dos produtos e serviços ao longo do tempo. Ela afeta o poder de compra das pessoas e o custo de vida. A inflação também afeta o preço dos imóveis, pois encarece os materiais de construção, a mão de obra, os impostos e as taxas. Além disso, a inflação pode influenciar as expectativas dos compradores e vendedores de imóveis, que podem adiar ou antecipar suas decisões de acordo com a variação dos preços. A meta de inflação para 2023 é de 3,5%, mas há riscos de alta devido à crise hídrica, à pandemia e à instabilidade política.
  • Juros: Os juros são o custo do dinheiro no tempo. Eles afetam o mercado imobiliário principalmente por meio do crédito imobiliário, que é a modalidade de financiamento mais utilizada para a compra de imóveis no Brasil. Quanto menores são os juros, mais barato fica o crédito e mais fácil fica para as pessoas comprarem imóveis. Quanto maiores são os juros, mais caro fica o crédito e mais difícil fica para as pessoas comprarem imóveis. A taxa básica de juros da economia brasileira é a Selic, que é definida pelo Banco Central. A Selic está atualmente em 7% ao ano, mas deve subir para 9% até o final de 2023, segundo as projeções do mercado.
  • Câmbio: O câmbio é a relação entre o valor da moeda nacional e o valor da moeda estrangeira. Ele afeta o mercado imobiliário principalmente por meio da importação e exportação de bens e serviços relacionados ao setor. Quando o real se desvaloriza em relação ao dólar, por exemplo, fica mais caro importar materiais de construção, equipamentos e tecnologias do exterior. Por outro lado, fica mais barato exportar produtos agrícolas e industriais que podem gerar renda para investir em imóveis. Quando o real se valoriza em relação ao dólar, ocorre o inverso. O câmbio também afeta a demanda por imóveis por parte dos estrangeiros, que podem aproveitar as variações cambiais para comprar ou vender imóveis no Brasil. O dólar está atualmente cotado em R$ 5,30, mas deve cair para R$ 4,90 até o final de 2023, segundo as projeções do mercado.
  • Renda: A renda é o valor recebido pelas pessoas em troca do seu trabalho ou do seu capital. Ela afeta o mercado imobiliário por meio da capacidade de pagamento das pessoas e da demanda por imóveis. Quanto maior é a renda das pessoas, maior é o seu poder de compra e maior é a sua disposição para adquirir imóveis. Quanto menor é a renda das pessoas, menor é o seu poder de compra e menor é a sua disposição para adquirir imóveis. A renda também afeta o perfil dos imóveis demandados, pois as pessoas podem optar por imóveis maiores, menores, mais luxuosos, mais simples, mais próximos ou mais distantes do trabalho, etc. A renda média dos brasileiros caiu 10% em 2020, devido à pandemia, mas deve se recuperar gradualmente nos próximos anos.
  • Emprego: O emprego é a situação em que as pessoas estão ocupadas em alguma atividade remunerada. Ele afeta o mercado imobiliário por meio da geração de renda e da confiança das pessoas. Quanto maior é o nível de emprego, maior é a renda das pessoas e maior é a sua confiança para comprar imóveis. Quanto menor é o nível de emprego, menor é a renda das pessoas e menor é a sua confiança para comprar imóveis. O emprego também afeta a oferta de imóveis, pois as empresas podem contratar ou demitir trabalhadores e expandir ou reduzir seus espaços físicos. A taxa de desemprego no Brasil está em 14,1%, mas deve cair para 12% até o final de 2023, segundo as projeções do mercado.
  • Crédito: O crédito é a disponibilidade de recursos financeiros para as pessoas ou empresas realizarem suas transações. Ele afeta o mercado imobiliário por meio da facilitação ou dificuldade para a compra de imóveis. Quanto maior é a oferta de crédito, mais fácil fica para as pessoas comprarem imóveis, pois elas podem parcelar o pagamento em prazos mais longos e com juros mais baixos. Quanto menor é a oferta de crédito, mais difícil fica para as pessoas comprarem imóveis, pois elas têm que pagar à vista ou em prazos mais curtos e com juros mais altos. O crédito também afeta a construção de imóveis, pois as empresas podem obter financiamento para iniciar ou concluir seus projetos. O saldo do crédito imobiliário no Brasil cresceu 34% em 2020, atingindo R$ 857 bilhões, mas deve desacelerar nos próximos anos, devido à alta dos juros.
  • Investimento: O investimento é a aplicação de recursos financeiros em algum ativo que possa gerar retorno no futuro. Ele afeta o mercado imobiliário por meio da valorização ou desvalorização dos imóveis. Quanto maior é o investimento em imóveis, maior é a demanda por eles e maior é o seu preço. Quanto menor é o investimento em imóveis, menor é a demanda por eles e menor é o seu preço. O investimento também afeta a oferta de imóveis, pois os investidores podem construir ou reformar imóveis para vender ou alugar. O investimento em imóveis no Brasil caiu 7% em 2020, mas deve crescer 5% em 2023, segundo as projeções do mercado.

Fatores sociais

Os fatores sociais são aqueles que estão relacionados aos hábitos, às preferências, às necessidades e às expectativas das pessoas na sociedade. Eles envolvem aspectos como demografia, cultura, educação, saúde, segurança, mobilidade, entre outros. Vejamos alguns dos principais fatores sociais que afetam o mercado imobiliário:

  • Demografia: A demografia é o estudo das características da população, como tamanho, distribuição, composição, crescimento e movimentos. Ela afeta o mercado imobiliário por meio da demanda potencial por imóveis. Quanto maior é a população, maior é a demanda por moradia e por serviços relacionados ao setor. Quanto menor é a população, menor é a demanda por moradia e por serviços relacionados ao setor. A demografia também afeta o perfil dos imóveis demandados, pois depende da idade, do sexo, da renda, da escolaridade e da composição familiar das pessoas. A população brasileira está atualmente em 213 milhões de habitantes

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